segunda-feira, 30 de maio de 2016

Stay - I can stay

Pov Bieber -

Dei uma grande lufada de ar tentando abrir os olhos, mas não obtive sucesso já que assim que os abri, um grande clarão me cegou.

Gemi de dor em protesto e tentei me proteger com as mãos.

Eu sentia o cheiro de gasolina entrar por minhas narinas, e o sangue pulsar pelo meu corpo.

Que porra aconteceu?

Quando finalmente conseguiu abrir meus olhos, tive a visão embaçada de Alfredo puxando Emma pra longe de algumas chamas. Seu corpo estava mole e todo sujo de sangue.

Fechei os olhos desejando que tudo não se passasse de um pesadelo. Meu corpo todo todo doía e as lágrimas rolavam inconscientemente. Eu não enxergava direito, mas forcei meus olhos a se abrirem e encarei o céu. Só espero que meus filhos estejam bem longe daqui. 

Olhei para onde havia visto Alfredo carregar Emma e percebi que algumas ambulâncias se aproximavam. Eu não via  Chaz e muito menos Ryan, haviam apenas eu, Emma, Alfredo, e os destroços dos carros. E eu tentava me lembrar de como tudo aconteceu. 

Estávamos longe da estrada a qual rodávamos. O carro parece ter voado quilômetros, já que o tráfego continuava o mesmo. Sorri agonizado e chorei mais.

Estou morrendo à beira da porra de uma estrada e todos continuam com suas vidas medíocres. Os olhares curiosos era tudo que eu recebia.

Senti mãos me puxando pra cima e prendi a respiração. Pareciam estar quebrando todos os meus ossos.

Tentei olhar pra onde Emma estava, mas antes que eu virasse para sua direção, uma máscara de oxigênio foi colocada em mim. Respirei fundo sentindo o ar entrar e encarei o céu novamente.

Não ouvia nada que me diziam, só conseguia encarar o céu ensolarado e chorar. Eu não queria morrer. 

A dor havia sumido e eu não sentia as mãos que tocavam meu corpo. Apenas encarava o céu azul me lembrando dos belos olhos de Emma.

Porra eu estava parecendo um marica, mas que se foda. Eu sentia a cor do céu penetrar em meus olhos e era como se eu estivesse lá em cima. 

O silêncio sem fim e ver tudo girando, me fazia acreditar cada vez mais que eu estava me entregando a morte.

Foi quando um barulho me despertou do transe. Os médicos gritavam algo e pressionavam os choques no corpo de Emma. Então ela tremia, parava, e eles faziam tudo novamente.

Seus olhos azuis encaravam o nada e começavam a tomar uma coloração acizentada.

Solucei imaginando que talvez ela estivesse morta. 

Meu coração palpitou forte e a dor voltou. Me dilacerando como os tiros e os socos que levei. Como as rasteiras e as surras que levei quando criança. Como se todas as dores de minha vida se juntassem numa só.

-NÃO FAÇA ISSO RAPAZ -Ouvi uma voz gritar desesperada e eu voltei meus olhos para tal voz -FIQUE COMIGO

Um sorriso morto se abriu em meus lábios e as lágrimas caíram outra vez.

Emma estava morta, porque eu ficaria?

Tommy 

Sua imagem surgiu em minha mente e eu puxei o ar fortemente.

As meninas, minhas meninas.

Olhei pra Emma novamente e fechei os olhos. Eu não tinha ela, mas ainda tinha motivos para ficar.

Tentei ficar calmo e a pessoa que gritará sorriu satisfeita. Olhei para o céu e de repente o azul sumiu dando lugar a um teto branco marcado com linhas vermelhas. 

Haviam me colocado na ambulância e o azul não me penetrava mais. Eu iria sobreviver.


[...]


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NÃO ME MATEM!!! 
Acho que ainda tem algumas coisas pra acontecer, mas queria postar logo caso alguém ainda acompanhe... Bjbj 



sábado, 28 de março de 2015

Stay- End

Justin Bieber's p.o.v-

Estava sentado no chão, ao lado de fora da cabana onde dormia. Eram 7 da manhã e eu estava acordado desde o dia anterior, não tinha conseguido pregar o olho pensando no que vinha a seguir.

De todas as coisas fudidas que eu já fiz em toda minha vida, essa com certeza era a pior. Não tinha certeza se ia conseguir sair livre dessa. 

Mas agora não adiantava mais, eu havia me metido nessa porra de acampamento e agora nessa burrada para sair dele. Estava apenas pagando o preço por minhas escolhas.

Fechei os olhos cansado e levantei minha cabeça a encostando na tenda, não sei o que era pior: me matar ou a deixar morrer. Emma era tudo pra mim, eu não aguentaria viver sem a porra da presença dela. Mas não sei se ela aguentaria cuidar de nossos filhos caso eu resolva polpar sua vida.

Era uma escolha difícil demais para se tomar em duas horas.

Abri meus olhos e me levantei entrando para dentro, tinha que arrumar minhas coisas antes que Charlie viesse aqui em buscas de respostas. Peguei o celular que escondia na parede e disquei o numero de Alfredo enquanto caminhava até o banheiro. Não precisei esperar até o segundo toque para que ele atendesse.

Justin: Estou vivo -Falei nosso código que sempre usávamos no telefone
Alfredo: Está tudo pronto já -Ele disse sem delongas e eu suspirei agradecido- Vamos tirar vocês dois daí Justin, não precisa se preocupar cara
Justin: Eu não tenho tanta certeza dessa vez Fredo -Falei tirando todo seu ar de positividade
Alfredo: Hey, esse acampamento de merda te fez esquecer quem você é? Qual foi brô, você é Justin Bieber esqueceu? -Ele riu - Relaxa dude
Justin: Essa porra não é pouca bosta não cara, pensei com a cabeça de baixo quando resolvi entrar nisso -Falei e bufei encostando minha cabeça na parede
Alfredo: Vamos esquecer toda essa merda ok?Vamos pensar no futuro -Ele disse e eu suspirei
Justin: Certo, estão todos bem por ai? -Perguntei querendo perguntar especificamente dos meus filhos, mas sabia que não era seguro. Eles achavam que meus filhos estavam mortos, e queria que continuassem pensando assim.
Alfredo: Melhor impossivel -Ele disse irônico e eu ri de lado- Hoje a noite, esteja pronto. No rio do penhasco, só você e ela. Estarei lá esperando vocês-Ele disse e por fim desligou o celular

Era um plano ridículo, mas eu não tinha mais cartas na manga. 

Charlie pensa que eu aceitei o acordo com ele, para ele eu irei me mandar e deixar Emma aqui pra ele. Enquanto isso, os outros que comandam essa porra, vão achar que eu fugi e não me importei em levar Emma. Mas todos estavam enganados, essa proposta de Charlie apenas facilitou o andamento das coisas que planejava com os caras. A verdade, é que Alfredo descobriu que esse acampamento ocupa uma pequena ilha no sul da Austrália, e uma parte da ilha está desativada. Isso foi outro ponto a meu favor, bastou apenas alguns dias para que Chris conseguisse total acesso ao mapa daquela área e a que eu e Emma estávamos. Ele fez uma trilha para nós chegarmos até a parte desativada e Ryan tratou de eliminar todos os caras que faziam segurança por lá, eles não se comunicavam com os chefes porque ali nunca ocorriam problemas, então, foi fácil fazer isso sem que ninguém desconfiasse. Como o prazo de Charlie foi de apenas 24 horas, tivemos que apressar o plano todo e ignorar alguns detalhes que estavam faltando, e isso me deixava com medo. Ao mesmo tempo que poderia dar tudo certo e eu sair vivo daqui com Emma ao meu lado, poderia dar tudo errado e nossos filhos virarem órfãos.

Outro problema era que Emma estava alheia de toda a situação, eu fiz questão de planejar tudo sozinho mas agora não sabia como iria fazer com que ela me encontrasse a caminho da parte desativada. Eu teria que ir mais cedo pra lá e depois Emma me encontraria, mas ela também não sabe que Charlie vai querer se apropriar dela.

Eu estava todo ferrado.

No instante em que calcei minha bota preta, passos se aproximaram da tenda. Me virei rapidamente e engoli seco vendo Charlie passar por ela com um sorriso sacana no rosto.

Vi ele levantar uma arma em minha direção e o encarei confuso, que porra era aquela?

Charlie: Tic tac Bieber -Ele disse e eu arregalei os olhos abrindo a boca para xinga-lo.

Antes que algo saísse de minha boca, o barulho do tiro sendo disparado foi ouvido, mas ao contrário do que eu esperava, não senti dor alguma. 

Acompanhei o corpo de Charlie ir ao chão enquanto o mesmo soltava um grito de dor.

Emma me olhava fria enquanto abaixava sua arma devagar. Seu rosto estava todo ferrado, havia um corte em seu supercílio e em sua boca. Um olho esquerdo roxo e as bochechas vermelhas. Eu não tinha visto-a desde a surra da cabana, e ver ela daquele jeito acabou comigo 

Emma: Vamos embora -Ela disse sem parar os olhos nos meus 
Justin: Chaz vai nos tirar daqui -Falei grosso sem paciência para o que quer que tenha a deixado com raiva 
Emma: Eu vou nos tirar daqui -Ela rosnou fechando a cara 

Quando ela estava pronta para me dar as costas, puxei seu braço com força fazendo com que ela se chocasse contra meu peitoral.

Um gemido de dor saiu de seus lábios e eu soltei um risinho sarcástico afrouxando o aperto.

Justin: Como vai nos tirar daqui Emma? -Falei em seu ouvido- Mal consegue andar!

Ela subiu seu olhar até o meu e molhou os lábios enquanto colocava as mãos sobre meu peito.

Emma: Esta com o orgulho ferido bebê? -Ela disse fazendo uma voz ridícula- Eu te dei 3 meses pra nós tirar daqui, não vou esperar nem mais um minuto -Ela disse me apontando o dedo, assim que abri a boca para retrucar ela me parou- E não venha dizer nada, eu amo você Justin, mas tenho 4 filhos lá fora que precisam de mim. Eu não vou ficar sentada como uma mulherzinha esperando que você acabe com os meus problemas! -Ela disse mais alto e se soltou de mim 
Justin: Você não vai sair daqui sem mim -Eu falei ainda me garantindo 
Emma: Eu não vou -Ela falou e eu sorri convencido- Mas eu consigo -Ela rebateu e sorrir largo 

Antes que eu dissesse mais alguma coisa, Emma saiu da cabana e logo em seguida eu pude ouvir tiros.

Caminhei em passos largos até a saída e soltei uma longa gargalhada vendo ela matar todos em volta. Caminhei até ficar atrás dela e a encoxei por trás
 
Justin: Se é assim que você quer babe, é assim que vai ser -Falei rouco e atirei em um cara que vinha em nossa direção.

Me soltei dela bruscamente e caminhei em direção à mata. Assim como Emma, que estava atrás de mim, eu atirava em tudo que vinha pela frente. 

Não dava nem chance de ver quem era, eu atirava com o olhar fixo no meu destino enquanto ligava para Charles 

Chaz: Bieber porra não pode ficar me ligando toda hora! Eles podem captar a ligação -Ele atendeu bravo e eu me mantive sério 
Justin: Adiante as coisas, eu já estou indo pra mata -Falei e pude ouvi-lo resmungar do outro lado 
Chaz: Como assim já está indo pra mata porra? Ainda não tá na hora caralho! -Ele disse nervoso e eu abri um sorriso 
Justin: Fale isso pra Emma -Comentei tranquilo- Eu já estou matando todo mundo, junte os meus homens e os de Emma se possível, eu quero todos aqui para garantir nossa segurança -Falej sério e Chaz gritou do outro lado 
Chaz: PARE DE ATIRAR JUSTIN -Ele gritou porém não cessei 
Justin: Não -Respondi enquanto atirava com mais gosto 
Chaz: JUSTIN SEUS FILHOS ESTÃO NA PORRA DESSE ACAMPAMENTO, SE QUISER TER ELES VIVOS, EU SUGIRO QUE PARE DE ATIRAR COMO UM LOUCO! -Ele gritou rápido e eu soltei a arma no mesmo instante

Praticamente tudo ao meu redor estava destruído, olhei para tudo com os olhos arregalados, porra!

Justin: CARALHO CHAZ COMO VOCÊ NAO ME FALA UMA PORRA DESSAS -Gritei desesperado enquanto Emma me olhava confusa -SE ACONTECER ALGUMA COISA COM UM DOS MEUS FILHOS, SE CONSIDERE UM HOMEM MORTO! -Berrei enquanto guardava minhas armas na cintura 
Chaz: HOMEM MORTO O CARALHO, É VOCÊ QUE NÃO ESTÁ SEGUINDO O PLANO BIEBER! -Ele retrucou e eu bufei- Íamos tirar eles dai junto de vocês, não contamos porque se você descobrisse estragaria tudo, mas já vi que deu um jeito de fuder com tudo mesmo assim! -Ele disse raivoso e eu chutei uma pedra 
Justin: Vá se fuder Charles -Falei e desliguei 

Emma: Que porra aconteceu com os meus filhos? -Ouvi Emma dizer enquanto eu caminhava em direção a uma cabana -Me responde Bieber! -Ela exigiu e eu a ignorei 

Antes que ela abrisse a boca para perguntar novamente, eu me virei e lhe roubei um beijo. Ela tentou me empurrar com as mãos mas eu me mantive firme apertando seu rosto. Logo ela cedeu, fazendo com que eu a soltasse devagar

Justin: Só me ajude a achar nossos filhos -Falei calmo e vi toda sua raiva voltar 
Emma: NOSSOS FILHOS ESTÃO AQUI? -Ela berrou desesperada e eu fechei os olhos com força -PORRA BIEBER!

Antes que eu a segurasse, ela correu até a cabana de Charlie. A segui rapidamente e a vi revirar tudo nervosa.

Bufei olhando para o chão e percebi que, ao contrário das outras cabanas, essa não tinha um chão de terra, e sim de madeira. 

Justin: Eles não estão aqui Emma -Charlie não seria tão burro! 
Emma: Claro que seria -Ela resmungou baixo e puxou um pano sujo que dividia a cabana

Assim que o pano foi ao chão, uma espécie de escritório apareceu e Emma resmungou nervosa. 
Emma: Droga -Ela gritou e começou a revirar tudo 

Eu estava estático vendo minha mulher colocar aquele escritório de cabeça pra baixo. Via papéis voando pra todo lado enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto. Suas mãos trêmulas passaram a abrir as gavetas dos armários presente ali e eu revirei os olhos.

Quando estava prestes a dar as costas e procurar em outro lugar, Emma puxou uma gaveta com força fazendo com que ela se chocasse contra o piso de madeira.

Ao contrário de mim, Emma pareceu não perceber nada, apenas resmungou e continuou a vasculhar tudo. 

Fui até onde a gaveta caiu e apoiei o rosto no chão. Emma me olhou rapidamente e revirou os olhos.

Emma: Ao invés de se deitar no chão, você deveria ao menos fingir que se importa e me ajudar a procurar -Ela disse sem me olhar e eu bufei 

Justin: Nossos filhos não são tão pequenos para caberem em gavetas -Falei nervoso e ela me olhou chocada
Emma: Como você consegue ser tão cínico? -Ela gritou me olhando com raiva -A porra dos nossos filhos estão aqui Justin! -Ela gritou e eu travei o maxilar nervoso 
Justin: Acabou? -Perguntei duro e ela limpou as lágrimas do rosto 

Ela xingou um palavrão e me encarou enquanto tentava regularizar sua respiração. Antes que ela partisse pra cima de mim, um soluço foi ouvido.

Ela arregalou os olhos e eu dei um sorriso de canto enquanto encostava a orelha no chão novamente.

Sem esperar mais nada, me levantei e pulei sobre o chão. Um barulho foi ouvido e mais um soluço foi solto. 

Emma me olhou duvidosa e eu peguei um pedaço de metal que estava num canto. Não achei nenhuma fechadura para que pudesse "abrir o chão" então comecei a quebrá-lo 

Emma: JUSTIN SEU IMBECIL, A MADEIRA VAI CAIR EM CIMA DELES! -Emma gritou desesperada e eu parei de quebrar, vendo um pequeno buraco se formando 

Mais rápida que eu, Emma foi até o buraco no chão com o celular que Chá havia me dado. 

Emma soltou um suspiro de alívio ao iluminar o local e puxou mais algumas tábuas pra cima. Um buraco maior se formou e ela passou sobre ele, correndo até nossos filhos logo em seguida.

Eles estavam encolhidos num canto daquele subterrâneo. Havia uma mulher com eles e ela nos olhava tão assustada quanto os mesmos. Tommy tinha o rosto todo sujo e os olhos vermelhos enquanto as meninas choravam em suas respectivas cadeirinhas. Emma já estava agarrada a Tommy quando eu entrei. 

Olhei para a mulher e ela se encolheu.

Justin: Qual o seu nome? -Perguntei rude e ela não respondeu, apenas se encolheu mais 

Caminhei até ela com pressa e puxei-a pelos cabelos 

Justin: EU PERGUNTEI O SEU NOME PORRA -Berrei em seu ouvido já escutando seu choro 

Antes que ela respondesse, Emma me empurrou com força, fazendo a mulher ir ao chão. Mais um choro foi ouvido, olhei pra trás e Tommy se encolhia próximo das meninas 

Emma: ELA É NOSSA BABA JUSTIN -Ela gritou ajudando a mulher 

Me afastei atordoado e guardei a arma que segurava na cintura. Minha cabeça estava a mil. 

Antes que eu puxasse a mulher para que ela saísse dali, Emma pegou uma das meninas e me entregou, fazendo o mesmo com outra. Em seguida ela ordenou a babá a fazer o mesmo com Julie e puxou Tommy para o seu colo

Emma: Ah meu Deus Tommy -Ela suspirou enquanto o agarrava de todos os jeitos. 

Olhei para minhas meninas garantindo que estavam bem e depositei um beijo em cada uma delas. 

Emma: Ok vamos lá -Ela disse se levantando depois de abraçar Tommy- Voce! -Ela apontou para a babá - Vai acompanhar a gente até a mata, você leva Julie no colo e da a mão para Tommy -Ela disse seria e a mulher assentiu nervosa - Justin você leva as meninas e eu vou na frente -Ela falou me encarando e eu fechei a cara -Você é mais forte que eu, não consigo levar as duas -Ela disse revirando os olhos e eu murmurrei um "ok" ainda não gostando da ideia.

Ela saiu primeiro e depois segurou as meninas para que eu subisse também. Quando já estávamos todos fora daquele buraco, Emma se aproximou de mim e tirou todas as armas que estavam comigo, deixando apenas uma faca escondida em meu tornozelo 

Justin: Vou conseguir salvar todo mundo com a porra de uma faca -Debochei e Emma me fuzilou 
Emma: Eu vou salvar todo mundo Justin, agora fale a merda da sua boca! -Ela berrou e escondeu armas pelo corpo.

Era uma péssima hora pra pensar em sexo, mas vendo Emma escondendo armas pelo corpo, toda séria e concentrada me deu vontade de foder.

Justin: Vamos foder -Eu falei rouco a encarando 

Ela fingiu não me escutar e continuou o que estava fazendo sem ao menos me olhar. 

Ri sacana e coloquei as meninas na mesa, seu olhar parou em mim imediatamente. 

Emma: O que você pensa que está fazendo? -Ela falou enquanto colocava uma arma nos seios e eu mordi os lábios 
Justin: Fodendo você -Falei rouco e a puxei sem esperar respostas 

Ela agarrou minha nuca com força enquanto eu apertava sua bunda e colava nossos corpos.

Rocei meu membro em sua barriga e ela soltou um grunhido ainda sem partir o beijo. 

Emma: As crianças estão aqui -Ela sussurrou entre pausas e eu beijei seu pescoço 
Justin: Vamos colocá-las lá embaixo por um minutinho -Falei e ela puxou minha cabeça de seu pescoço 

Assim que nossos olhos se encontraram ela me deu um tapa na bochecha esquerda. Apertei sua cintura com força e ela se afastou, indo para perto das crianças. 

Quando ela fez menção de prender o cabelo, eu puxei o mesmo fazendo ela se afastar das crianças.

Justin: Feche os olhos dele -Falei sem voz pra baba que me encarava e ela arregalou os olhos 

Mesmo assim ela me obedeceu e pegou Tommy no colo, colocando seu rosto em seu pescoço.

Eu segurava o cabelo de Emma com força, e quando vi que Tommy não olhava pra nós, a virei com força.

Justin: Eu vou foder com você -Sussurrei em seu ouvido -Agora -Sussurrei e mordi sua orelha -Firme e forte -Disse rouco e a apertei contra mim 

Antes que ela falasse algo, a joguei dentro do buraco que tinha no chão, ela caiu de quatro mas virou-se rapidamente, me encarando enquanto eu pulava pra dentro.

Justin: Não saia daqui, se você ver alguém, nos chame -Ordenei para a babá e puxei Emma para o canto ainda coberto do subterrâneo 

Emma: Você é um tarado -Ela disse emburrada e eu a puxei pelos cabelos  
Justin: Só não grite muito alto babe -Falei rouco e tirei suas mãos de mim as segurando em suas costas- Nossos filhos estão ali em cima 

Ela soltou um gemido fraco e eu mordi seu queixo com força. Sem paciência pra nada, rasguei a blusa que ela usava e arranquei seu sutiã fora. Suas mãos apertaram meus braços e eu suguei seu pescoço à ouvindo resmungar. 

Puxei o macacão marrom que ela usava até o joelho e enfiei a mão em sua calcinha. Sua mão foi quase que imediatamente para o meu braço e seu corpo deu um recuo pra cima enquanto eu fazia movimentos circulares. 

Justin: Você quer que eu pare babe? -Perguntei beijando seu pescoço e ela rebolou contra meus dedos 

Emma estava na ponta dos pés, por isso, vez ou outra se desequilibrava. Antes que isso acontecesse mais uma vez, a joguei no chão sem cuidado e subi em cima dela.

Suguei seus seios com força ainda fazendo movimentos circulares em seu clitoris. Ouvia seus gemidos baixos em meu ouvido ao mesmo tempo em que suas unhas me arranhavam.

Sem mais delongas, tirei a camisa que usava e abaixei as calças a mesma altura que o macacão de Emma. 

Sua mão foi direto para minha bunda fazendo com que, consequentemente, meu pau roçasse em sua coxa. 

Emma se contorcia embaixo de mim enquanto eu roçava meu pau em sua entrada e antes de penetra-la, puxei seus cabelos com força fazendo com que ela me olhasse confusa.

Justin: Olhe pra mim enquanto eu fodo você -Falei rude e ela tentou encaixar meu pau em sua entrada 

Dei um tapa estalado em seu rosto e ela assentiu mordendo os lábios. Sem dizer mais nada, enfiei meu pau dentro dela de uma vez fazendo com que um grito rouco saísse se sua garganta. 

Tampei sua boca com minha mão enquanto me acomodava dentro dela e suspirei em seu pescoço.

Porra eu não me lembrava que ela era tão apertada assim.

Comecei a me movimentar dentro dela e ela prendeu as pernas ao redor da minha cintura, facilitando o contato.

Eu enterrava dentro dela forte e lentamente. Suas costas estavam arqueadas e eu sentia seus mamilos sendo esmagados em meu peitoral. Apertava sua cintura com força enquanto ela arranhava minhas costas sem dó.

Quando aumentei a velocidade pude sentir os dentes de Emma se prenderem em meu ombro. Suas unhas estavam ficandas em minha bunda e eu puxava seu cabelo com força. 

Enterrei minha cabeça em seu pescoço e aumentei a velocidade. Não conseguia ouvir nada além de nossas respirações e nosso corpos se chocando. 

Soltei seu cabelo me apoiando em uma mão enquanto apertava sua cintura.  Emma rebolou embaixo de mim não querendo que eu parasse.

Justin: Eu quero ouvir você gemer vadia -Falei e apertei seu pescoço levemente 
Emma: Nossos filhos...-Ela sussurrou e eu dei uma entocada forte fazendo a morder os lábios com força 

Repeti o processo mais um vez e ela gemeu alto. Sorri satisfeito e dei um tapa em seu rosto, começando a fode-la o mais rápido possível   

Seus olhos estavam fechados e nossos rostos próximos demais. Apertei um de seus seios e ela abriu a boca soltando um gemido. Enquanto ela se contorcia embaixo de mim, eu a analisava de perto.

O suo escorria por sua testa fazendo com que alguns cabelos grudassem, seus olhos estavam fechados com força e saia de sua boca uma boa quantidade de sangue. 

Os machucados da surra que ela levou estavam ali, mesmo assim ela continuava linda.

Dei uma entocada forte e urrei ao sentir que tinha alcançado o ápice. Me movimentei mais algumas vezes dentro dela e a beijei sentindo suas mãos bagunçarem ainda mais meu cabelo. 

Justin: Eu amo você babe-Sussurrei a encarando e ela abriu os olhos sorrindo 
Emma: Eu também amo você Bieber-Ela sussurrou de volta e me beijou 

Sai de dentro dela soltando um resmungo e ela respirou fundo comprimindo as pernas. 

Enquanto eu arrumava minha calça, percebi que Emma estava só de sutiã, e que vestiria o macacão sem a blusa de baixo 

Justin: Tá muito calor pra você vestir o macacão todo -Falei já que estava mesmo e que, antes, ela estava com ele erguido até a cintura apenas 

Falando isso, tirei minha blusa e joguei pra ela, que vestiu de bom grado.

Enquanto ela catava as armas que eu havia tirado de seu corpo, eu saí daquele pequeno subterrâneo e fui em direção às crianças.

Tommy: Cadê a mamãe? -Thomas perguntou com medo e eu fechei os olhos 
Emma: Estou aqui babe -Ela gritou saindo do subterrâneo e ele me olhou quieto
Justin: Eu nunca machucaria sua mãe Tommy -Falei me agachando a sua altura 

Sem dizer nada, ele me abraçou e depositou um beijo em minha bochecha. 

Emma: Nos temos que ir, eu não vi Jared até agora, ele deve estar tramando algo -Ela disse rápido e pegou as crianças me entregando, ao mesmo tempo que dava a mão de Tommy para a babá.

Ela saiu da cabana com duas armas na mão, não havia ninguém vivo por perto, então fomos caminhando em direção à mata. 

Emma olhava para todos os lados a todo momento, como se em um piscar de olhos fosse surgir alguém atirando.  

Assim que pulou a pequena grade que limitava a área que podíamos ir, Emma levou um choque. 

Emma:Eu tinha me esquecido disso -Ela resmungou tentando recuperar o fôlego.

Ela olhou em volta, sem sair do lugar, e atirou em diversas caixas eletrônicas que ficavam em "postes" de luz. 

Assim que tentou dar outro passo, não levou nenhum choque.

Quando fui fazer o mesmo ela tirou as meninas do meu colo 

Emma: Só pra garantir -Ela disse e eu travei o maxilar irritado

Assim que viu que eu também estava livre dos choques, Emma me devolveu as meninas e seguiu nos guiando mata a dentro.

Caminhamos em mata aberta por cerca de 15 minutos até que tiros foram ouvidos. 

As meninas começaram a chorar imediatamente e eu as apertei em meus braços. Emma me olhou de olhos arregalados enquanto passos vinham em nossa direção. 

Justin: Merda -Resmunguei alto e olhei para os lados 

Ainda não era possível ver ninguém, mas o barulho dos tiros não negavam que eles estavam perto. 

Quando voltei a olhar pra Emma, ela puxava Tommy para longe da babá e pegava Julie com cuidado. A babá olhava pra ela assustada e antes que pudesse correr, Emma atirou em sua cabeça fazendo seu corpo cair sem vida no chão.

Ela pressionava Tommy contra ela ao mesmo tempo que segurava Julie, com a mão livre ela atirou na babá e em seguida olhou pra mim.

Emma: Eles colocaram um rastreador nela-Ela disse seria guardando a arma no bolso- Sabiam que não iríamos sem ela, são crianças demais -Ela disse nervosa e eu caminhei até ela entregando uma das meninas pra ela.
Justin: Eu deixei você assumir a frente, agora que fodeu com a gente, eu vou nos tirar daqui -Falei com raiva puxando a arma de seu bolso 

Emma's pov-

Olhei pra Justin com os olhos arregalados enquanto ele se agachava na altura de Tommy e entregava uma das meninas pra ele. A essa altura eu ao menos conseguia ao certo diferenciá-las. 

Ele se aproximou de mim novamente e tirou todas as armas que estavam comigo. 

Antes que começássemos a andar, uma espécie de bomba foi lançada a alguns metros de nos. 

Alguns segundos depois havia fogo pra todo lado. 

Justin gritou algumas coisas que não entendi e nos puxou para longe do fogo. Tommy que carregava uma das meninas corria a nossa frente enquanto eu e Justin vínhamos logo atrás.

Justin: A trilha que Chaz falou fica logo ali, depois de um rio -Justin falou enquanto atirava em meio do fogo e eu apenas assenti 

Não tinha nada a dizer, estávamos sendo caçados como animais, e não havia ninguém para nos salvar.

Quando chegamos à beira do rio meus olhos se arregalaram e Tommy, que estava a nossa frente, recuou alguns passos.
 
Emma: Como nós vamos atravessar isso com as meninas Justin? -Gritei desesperada - NOS VAMOS MORRER -Gritei já chorando e Justin travou o maxilar nervoso 
Justin:NINGUÉM VAI MORRER PORRA -Ele berrou vermelho e eu parei de respirar - NÓS VAMOS ATRAVESSAR A PORRA DAQUELE RIO E SEGUIR O PLANO -Ele gritou segurando meu braço com força e eu assenti rapidamente 

Quando nós viramos para entrar no rio, mais tiros foram ouvidos.

Soltei um grito de susto e Justin se virou para a mata atirando, logo depois de atirar, ele me empurrou pra dentro do rio, pegando Tommy no colo logo em seguida. 

Grunhi de dor quando meu corpo entrou em contado com a água gelada e levantei as meninas para que não se afogassem. A água batia a altura dos meus seios, com isso as meninas estavam se molhando todas. 

Emma: Justin -Sussurrei tremendo - As meninas, pega as meninas -Falei sentindo todos os meus músculos endurecerem 

Assim que me ouviu, Justin me puxou pra perto e me abraçou pela cintura fazendo com que as meninas não entrassem em contato com a água. 

Ele segurava Tommy em um braço e eu em outro. Sua expressão era séria, ele me segurava com força e eu sentia sua arma ser pressionada contra minha barriga. 

Olhei para as meninas e depositei um beijo na testa de cada uma enquanto Justin nos carregava para o outro lado do rio. 

Os tiros pareciam cada vez mais longe quando Justin nos colocou no chão do outro lado do rio. 

Senti uma fincada de dor na perna, enquanto Justin tentava achar o resto da trilha, eu levantei meu macacão analisando minha perna. 

Gemi de dor ao ver o buraco de bala que havia se formado em minha panturrilha. Antes que eu pudesse esconder, Tommy soltou um suspiro de susto e arregalou os olhos, cubro o machucado imediatamente.

Emma: Vai ficar tudo bem,só não fale nada com o papai ok? -Falei séria e ele concordou com a cabeça. 


Justin retornou afobado e eu me levantei pegando as meninas que estavam num ramo de grama chorando horrores. 

Justin: Achei, vamos logo antes que eles atravessem o rio ou achem alguma maneira de nos achar -Ele falou rápido e eu assenti com a cabeça sem dizer nada 


Segurei as meninas com força contra mim e o segui o mais rápido que pude. Tommy parecia com medo que algo acontecesse a mim, por isso segurava uma das meninas ao mesmo tempo que segurava firme em meu macacão. Isso tornava caminhar mais difícil, mas não falei nada.

Ele só estava assustado 

Assim que avistei a trilha suspirei de alívio e sorri fraco. Estávamos quase no fim, quase a ponto de conseguir. 

Começamos a correr e logo estávamos seguindo a trilha, era uma trilha pequena, assim estávamos quase no fim dela. De acordo com Charles, haveria um helicóptero no fim disso tudo, que nos levaria pra casa. 

As lágrimas de alegria já escorriam pelos meus olhos ao ver que estávamos próximos.

Foi quando um tiro me acertou na barriga. Soltei um berro de dor e cai no chão com as meninas. Os olhos de JUSTIN voltaram-se pra mim imediatamente 

A dor que se instalava em meu quadril, parecia ter ligação com a de minha perna, logo todo meu corpo ardia. 

Eu estava em chamas, e dessa vez não era de prazer. 

A dor parecia se instalar cada vez mais, eu não escutava mais nada direito, os sons vinham como um sino. Hora eu escutava o choro alto das meninas e os berros de Justin para em seguida não escutar nada. 

Justin gritava algo a minha frente, seu rosto estava vermelho e suas veias saltando. Olhei atrás dele, e vi que estávamos no fim da trilha, mas ao invés de um helicóptero, só havia um penhasco. 

Percebi mais alguém ali, me assustei achando que poderia ser alguém do acampamento mas logo relaxei vendo ser Chaz. 

Uma lágrima solitária escorreu dos meus olhos e ouvi um dos gritos de Justin.

Justin: EMMA LEVANTA PORRA -Ele gritou e eu sorri de dor em meio às lágrimas 

Meu sorriso mais parecia uma careta 

Emma: N-nao da Justin, n-não da -Eu gemi de dor 
Justin: PORRA EMMA, nós chegamos até aqui, não vá desistir agora! -Ele gritou e eu chorei mais 

Apenas concordei com a cabeça e tentei me levantar, ainda segurava as meninas então não conseguia me apoiar em nada, Justin me puxou para cima com força e eu segurei um gemido de dor. 

Assim que me pus de pé outro tiro foi ouvido. Certeiro em meu ombro esquerdo. Em câmera lenta, eu senti meu corpo indo ao chão novamente 

Olhei para as meninas e elas berravam algo, meu sangue já sujava uma delas e eu quase a deixei cair aterrorizada. 

Olhei pra Justin e estendi as meninas enquanto tentava dar um passo, ainda de joelhos 

Emma: Pegue as meninas Bieber -Eu falei enquanto não vinha mais nenhum tiro e ele travou o maxilar enquanto algumas lágrimas caiam -EU MANDEI PEGAR AS MENINAS CARALHO -Gritei com raiva e ele se apressou 

Assim que elas foram tiradas de mim, os tiros recomeçaram, vi Chaz o puxar para longe com força. Minha família estava bem a minha frente e eu servia como um escudo para eles. Os tiros eram certeiros em mim porque eles queriam eliminar um por um. E estava na minha vez.

Justin: EMMA -Justin gritou alto enquanto tentava se soltar de Chaz e eu chorei alto 
Emma: Pula Justin -Falei sem forças ao meio de todos aqueles tiros e ele ao menos tirou os olhos de mim 
Justin: Eu não vou deixar você -Ele gritou convicto e eu me curvei de dor ao sentir acertarem minha barriga na região do útero. 

Não sei como ainda estava viva, o colete de balas ajudava um pouco, mas mesmo assim as balas chegavam a minha pele, queimando como fogo. 

Senti algo vir pela minha garganta e em seguida eu cuspia sangue pra todo lado. Ouvi Tommy gritar, dei uma última olhada em todos e me forcei a levantar.

Justin tentava a todo custo se soltar de Chaz e correr até mim, mas Chaz continuava firme com ele. 

Eu tinha que salvá-los.

Justin povs-

Quando achei que Emma fecharia os olhos e os tiros cessariam, a vi de pé, caminhando com dificuldade até nos.

Chaz me apertou com força e eu tentei me soltar novamente.
Justin: ME DEIXE AJUDA-LÁ PORRA -Berrei sem tirar meus olhos dela 
Chaz: NOS TEMOS QUE PULAR AGORA JUSTIN, VOCÊ NÃO TÁ ENTENDENDO -Ele gritou tentando me puxar para trás 

Dei uma cotovelada nele e quando consegui me soltar ele puxou meu braço de novo. Me virei pronto para dar um soco em seu rosto, mas ele se abaixou e eu soquei o ar.

A chance perfeita pra ele me pegar pela barriga. Recebi alguns socos naquela região e o afastei de mim 

Antes que eu fizesse algo ele pegou as meninas no colo e me entregou. Paralisei assim que ouvi o choro delas, eu tinhas que fazer isso por elas.

Chaz me puxou para o penhasco e ao perceber que ele não estava com nenhum dos meus filhos, lhe dei uma cotovelada e ele se abaixou.

Eu salvaria meus filhos, mas não sem Emma.

Quando me virei para ir até onde ela estava m, percebi ela a minha frente. Antes que eu dissesse algo, ela me beijou e me empurrou para trás 

Emma: Agora Chaz-Ela sussurrou e em seguida sinto meu corpo voando do penhasco 

Tommy está em seus braços junto com uma das meninas e nós caímos de lá de cima enquanto eu mantenho meus olhos fixos em Emma. 

Tudo parece estar em câmera lenta então eu vejo seus lábios de mexerem devagar.

Emma: Me pegue Bieber -Ela disse sem voz então mais um tiro lhe acertou - Me prometa -Ela exigiu e eu fiz que sim com a cabeça 

Em seguida um tiro certeiro acertou seu peito e seu corpo caiu para frente. Seus olhos azuis não estavam mais abertos e seu corpo caia sem vida acima de mim. 

Estiquei meus braços tentando alcança- lá numa tentativa falha. 

Estávamos todos caindo e eu não podia fazer nada, meus filhos, meu melhor amigo, minha mulher.

Tudo estava se acabando de uma vez só.

Senti a água entrar em contato com meu corpo ao mesmo tempo que o corpo de Emma.

Eu não sabia o que fazer, não conseguia me mexer, a ideia de ter perdido Emma, juntamente com toda aquela água gelada me fez perder os sentidos. 

Segurava firme as meninas em meus braços enquanto boiava na agua. Foram poucos os segundos que pude fazer isso já que logo em seguida os tiros atingiram a agua.

Eu não escutava mais nada, e a imagem do corpo de Emma caindo sem vida daquele penhasco se repetia em minha mente. 

Nossos momentos passaram diante dos meus olhos ao mesmo tempo que eu sentia a água entrando em meus pulmões. 

Eu havia perdido Emma, eu havia perdido tudo.

Não tinha mais razão para continuar lutando.

Acabou.

E eu estava pronto para fechar meus olhos e acabar logo com isso quando uma mão me puxou para cima. 

Dei uma longa luxada de ar quando meu rosto atingiu a superfície. As meninas não estavam mais em meus braços e eu senti as lágrimas descerem devagar.

Alguém me puxava para longe do rio mas eu não esboçava reação nenhuma. Eu estava paralisado, eu queria ter ficado lá, merecia morrer por ter perdido.

Chaz: Bieber porra, colabora -Chaz falou baixo -Assim o plano vai por água abaixo cara.
Justin: Eu perdi ela Chaz, eu perdi ela -Sussurrei tremendo ainda olhando para o céu
Chaz: Perdeu quem porra? -Ele falou ainda me arrastando e eu soltei um soluço 
Justin: Emma, eu a perdi Charles -Falei ainda mais baixo e ele riu 
Chaz: Você ama mesmo essa mulher dude -Ele disse risonho e eu quis soca-lo, mas continuei quieto- Emma está bem 
Justin: Bem morta você quis dizer -Falei debochando de minha situação e Chaz parou de me puxar 
Chaz: Cale essa merda de boca Justin -Ele falou bravo e eu ignorei, ainda chorando - Emma está realmente bem, eu te prometi que não deixaria nada aconteceu porra

Meus músculos ficaram rígidos assim que as palavras saíram de sua boca. 

Num estalo meus olhos se encontraram com os dele e eu levantei rapidamente o empurrando contra uma árvore qualquer

Justin: Onde ela está? -Perguntei aflito e Chaz se soltou de mim com força 
Chaz: Fala baixo porra -Ele sussurrou e eu fiz cara de confuso - Faz parte do plano Bieber, Emma está com Ryan, mas todos pensam que ela é você estam mortos, assim como seus filhos. Substituímos seus corpos por outros parecidos, precisamos sair daqui antes que eles achem os corpos 

Suspirei de alivio e segui Chaz pela trilha.


[...]

Estava dentro de uma van preta que Chaz havia contratado para nós buscar já que queimaram todas as minhas. 

Estávamos todos separados para não levantar suspeitas. Sendo assim, eu e Chaz estávamos em uma van, Emma e Ryan em outra e Chris, Lil Za e Twist estavam em outra com meus filhos.

Todos estávamos separados.

Assim que nos afastamos do acampamento e chegamos a um lugar movimentado, trocamos de veículos, fomos para carros populares, sem muita potência mas que se assemelhavam com os outros.

Assim que entrei no carro Emma já estava lá. Ela usava uma peruca ruiva e óculos escuros. 

Antes que eu falasse algo, Ryan apareceu eufórico atrás de mim

Ryan: Dude -Ele disse e me abraçou - Toma coloca isso aqui -Ele falou e me entregou uma peruca preta 

Resmunguei nervoso e voltei meus olhos para Emma. Ela respirava devagar e eu notei uma fita amarrada em seu braço esquerdo por baixo da jaqueta. Ela tremia de leve enquanto agarrava sua arma em seu braço "bom".

Seus olhos estavam fechados e sua cabeça pendida para trás. Me aproximei mais entrando no carro e seu olhos abriram rápido, sua arma já estava apontada para mim.

Quando me notou ela suspirou e abaixou a arma e voltou a relaxar.

Emma: Esta doendo Bieber -Ela gemeu baixo e eu vi uma lágrima escorrer pelo seu rosto
Justin: Vai melhorar -Sussurrei me aproximando para lhe dar um beijo- Eu prometo 

Ela apenas assentiu e eu senti o carro entrar em movimento 


Emma's pov-

Meus olhos estavam fechados enquanto eu tentava pensar em algo bom. 

Mas tudo o que vinha a minha mente era uma retrospectiva da minha vida. Todos os momentos que vivi antes de Justin, depois e agora.

A lembrança de uma adolescente rebelde crescendo invadia a minha mente como os tiros que eu levará agora a pouco. Poucos deles realmente me acertaram, poucos comparado ao quanto eles atiravam. Eu estava acabada, eles haviam atirado em todo o meu corpo, o colete de balas ajudou, mas não me salvou.

Abri meus olhos um pouco, apenas pra ver Chaz e Ryan no banco da frente, eles estavam sérios, ambos disfarçados.

Justin, e eu estávamos atrás, enquanto as crianças estavam em um caminhão mais seguro. Todos exaustos depois de toda aquela loucura. Eu estava feliz por ter funcionado, mas sei que Justin ainda estava puto por termos escondido tudo dele. 

Sentia um carinho leve em meu ombro enquanto eu respirava com a cabeça sobre seu peito. Meus machucados ardiam e eu dava leves tremidas ao longo de minha respiração.

Era como se minhas forças estivessem se esvaindo aos poucos. Senti uma lágrima escorrer e fechei os olhos. 

Lembrei de minha primeira briga em casa e da minha primeira briga com Justin. A primeira morte que causei e a primeira vez que dei à luz. 

Tudo se passava como memórias boas e antigas, eu estava a ponto de sorrir se não fosse todo o caos.

Eu não fiz tudo certo na vida. Eu me afastei da minha melhor amiga, e vi muitos dos meus amigos morrerem, eu sacrifiquei minha equipe pelos meus filhos. Eu matei meu próprio pai e rejeitei minha mãe. Me apaixonei pelo meu maior inimigo e tive filhos com ele, eu fiz tudo que não deveria ter feito.

Mas ao menos eu vivi sem medo, sem arrependimento e com coragem. 

Abri meus olhos devagar enquanto virava para Justin.

Emma: Eu te amo Bieber -Sussurrei contra seus lábios e ele me deu um selinho também 
Justin: Eu te -Ele começou a dizer mas foi interrompido por um estrondo 

Então de repente tudo estava de cabeça pra baixo.

Meus olhos se arregalaram e eu tentei focar minha visão, tudo girava ao meu redor e os gritos de dor de Justin faziam meu desespero aumentar. 

Eu não sentia mais o banco do carro e tentava me segurar em algo.

O barulho era escurecedor, vidros voavam por toda parte e não parava nunca.

Eu sentia os cacos de vidro entrarem em minha pele com força ao mesmo tempo que Justin apertava meu ombro e tentava me puxar para si.

Todas as memórias boas que eu estava vivendo deram lugar a dor e confusão.

Chaz e Ryan tentavam se comunicar de algum jeito e eu chorava. 

Soltei um berro de dor quando senti algo entrar em minha barriga.


Minha cabeça batia diversas vezes e eu sentia meus machucados serem abertos. 

Berrei o nome de Justin ao meio de tudo aquilo e então senti o carro bater em algo forte.

Minha visão turva se abriu somente para que eu visse o fogo e o sangue espalhado para todo lugar. 

Respirei com dificuldade e tossi algo que parecia ser sangue. 

Antes que eu chamasse por Justin senti um clarão me invadir e meu corpo ser arremessado no ar. O barulho de uma explosão fazia meus olhos se fecharem com força 

Todo o meu corpo ardia.

Então tudo apagou-se. 






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FIZ UMA PEQUENA MODIFICAÇÃO NO CAP, AS MENINAS E O TOMMY NÃO ESTAVAM NO MESMO CARRO QUE O JUSTIN E A EMMA







segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Just for Fame - Prólogo


Muitos vivem suas vidas em vão, crescem para estudar, estudam para trabalhar, e trabalharam para morrer. Um ciclo vicioso que metade da população tende a seguir, mas não eles. A sede por ser alguém os fez ir mais longe, se diferenciar dos demais. 

Eles buscavam o topo, enquanto o resto se contentava em ficar no chão.

Estão focados numa só coisa, mas os objetivos se dispersam.

Enquanto ele vive seu maior sonho, ela luta calada para conseguir alcançar o seu. O que ele considera bom e divertido, ela considera pecado. São pensamentos diferentes, oh com certeza, mas veja só: 

''Seus olhos tem o mesmo tom que os meus.'' 

Ele tinha fome pela a fama, nada nunca era bom o suficiente. Sempre tinha algo melhor acima, subir sempre lhe parecia a melhor opção, ele só se esquecera que quando maior a subida maior é sua queda. 

Ela sabia de cor, chamar muita atenção só atraia maus olhos. 

Justin precisava de alguém que o fizesse ficar com os pés no chão, enquanto Candice só precisava de quem a fizesse voar.

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Aqui estou eu de novoo!!!
Nem demorei ne? Kakaka
Gente é o seguinte, eu não queria postar esse prólogo agora (até pq pode demorar para eu realmente postar essa fic) mas eu ainda estou na metade do último capítulo de stay, e não quis deixar vocês esperando. Esse ano eu mudei de escola e Ta tudo muito mais apertado pra mim, to estudando a tarde também e acaba que nem sobra tempo pra nada direito!

Mas prometo que quando eu conseguir me organizar melhor, eu vou estabelecer os dias de postar aqui certinho 😉

Just for fame vai ser movida por comentários então já sabemmm!!! Xoxo

Just For Fame - Cap 1

1 ano antes, Londres Europa 

Candice Swanepoel p.o.v

Ter 19 anos e já ser uma modelo da Victoria Secret's tem lá seus benefícios e vantagens, mas se tornava algo extremamente cansativo quando se tinha que ser perfeita em até os mínimos detalhes.

Ser filha de Scooter Braun também não ajudava em muita coisa.

Eu vivia sobre pressão da sociedade, de Scooter e da agência. Tinha que fazer tudo de acordo com o que parece ser correto hoje em dia; ter as melhores notas, o melhor corpo, o melhor paladar, andar com as melhores pessoas da faculdade, praticar os melhores esportes e por aí vai.

E eu realmente seguia tudo isso, era a aluna exemplar da melhor faculdade de balé de Londres, fazia 3 esportes por pelo menos duas vezes na semana e isso sem contar com algumas aulas de música e francês que Yael Swanepoel, minha mãe, me obrigou a fazer. Eu não gostava, mas também não discordava.

Yael: Candice! -Ouvi mamãe gritar no andar de baixo e soltei a caneta que usava para fazer a lição do dia anterior

Suspirei cansada e desci as escadas lentamente, até chegar na cozinha onde mamãe preparava algo para comer.

Candice: Me chamou? -Falei atraindo sua atenção e ela me lançou um olhar reprovador
Yael: O que são esses óculos Candice? -Ela disse me fitando- Eu já lhe comprei lentes de contato, não precisa usar essa coisa feia pelo amor de Deus -Ela grunhiu brava e eu ri
Candice: Mamãe, você sabe que eu só uso eles em casa -Disse calma- Não precisa desse drama todo
Yael: Tudo bem, ainda vou conversar com seu pai sobre isso -Ela falou mexendo a panela- Mas não é para falar sobre seus terríveis óculos que te chamei -Ela disse inquieta em frente ao fogão
Candice: Para o que foi então senhora Braun? -Perguntei rolando os olhos
Yael: Não role os olhos assim querida, a notícia é boa -Ela garantiu e eu sorri me aproximando do balcão e me sentando em um dos bancos dali
Candice: Diga logo mãe! -Exigi curiosa e ela riu
Yael: A agência ligou -Ela virou-se pra mim e eu mordi os lábios nervosa- Chère, maintenant son nom est ange Candice! -Ela disse em francês me testando e eu aumentei o sorriso em meu rosto
Candice: Está brincando comigo? -Falei descendo do banquinho e indo em sua direção- Chère mère dire que ce est brin! -Exigi em francês também e ela sorriu
Yael: Não querida, não estou brincando. Você agora é uma Victoria Secret's Angel! -Ela gritou erguendo sua taça de vinho e eu soltei um gritinho correndo em sua direção a abraçando
Candice: Eu não acredito -Eu disse ainda agarrada a ela- Eu consegui, consegui, consegui! -Gritei pulando junto dela
Yael: Sim minha pequena -Mamãe disse passando sua mão livre em meus cabelos castanhos- Mas...
Candice: Ah não... Sempre tem essa porcaria de 'mas' -Gemi em protesto enquanto me separava dela
Yael: Candice! Controle essa boca menina, imagina se fosse Mouintaire te dando essa notícia?-Ela mencionou o chefe da agência e eu senti minhas bochechas corarem- Tudo bem, voltando ao que eu dizia... Apesar de te colocar na posição de uma angel, a agência reclamou de algumas coisas também
Candice: Reclamou? -Falei brava - Reclamou exatamente do que? -Perguntei franzindo as sobrancelhas
Yael: Disseram que aumentou dois quilos só essa semana querida, não pode continuar assim se quiser permanecer no posto de Angel -Mamãe falou balançando a cabeça em negação como se reprovasse os quilos a mais dessa semana -Já liguei para a academia você começa na segunda, no lugar do balé -Ela disse voltando sua atenção ao espaguette da panela e eu abri a boca incrédula
Candice: O que? -Falei um pouco alto
Yael: Candice você ouviu muito bem o que eu disse e não vamos rever nada. Já paguei aulas de um mês inteiro, e mesmo que sejamos ricos não vou gastar dinheiro atoa, você vai e ponto final. -Ela disse e eu revirei os olhos em protesto- Não revire os olhos para mim querida, estou fazendo para o seu bem -Ela disse ainda de costas e eu mordi o lábio inferior
Candice: Sim mãe -Falei e sai da cozinha voltando para o quarto


Ela só pode estar querendo me matar!

Minha rotina é a mais corrida dentro desta casa e ela ainda insiste em colocar mais uma coisa para eu fazer. Na segunda eu fazia escola de seis da manhã ás três da tarde, depois ficava até as cinco praticando hipismo e então ia para o francês, e ás seis eu partia para o balé e ficava lá por no mínimo duas horas. Mas ela não poderia simplesmente cortar o balé assim, eu podia aguentar chegar em casa depois das nove, mas ficar sem o balé seria uma tortura.

Mesmo já tendo idade o suficiente para apenas seguir minha carreira de modelo, eu sonhava em me tornar uma bailarina profissional e mesmo com mamãe sendo totalmente contra, eu me mantinha firme na faculdade e logo teria meu diploma em mãos. A agência entendia, e por eu ser a mais nova por ali eles exigiam minha presença somente aos finais de semana, o que era uma benção. Eu não saberia encaixar isso durante a semana.

Fechei a porta do quarto e me joguei na cama suspirando cansada, permaneceria ali se não tivesse ouvido um bip vindo do meu celular em cima da mesa de estudos. Grunhi com preguiça e me levantei indo até lá.

Era Nolan.

Ele fazia balé comigo e estava atrás de mim a algumas semanas, eu não tinha preconceitos em relação a escolha dele para a dança mas jurava que ele era gay. Parece que me enganei feio.

''De: Nolan Prices;
   Fiquei sabendo que subiu para Angel da Victoria Secret's Candi, parabéns! Sabia que ia conseguir :)    
XOXO Nolan P. o cara mais gato que você já viu ;)''

Ri com o final e bloquei o celular sem responder. As notícias correm quando se é ''famosa'', e eu odiava isso, acabava atraindo as pessoas pela fama e isso era o que explicava o fato de eu ter poucos amigos. Odiava falsidade, e estava cercada de pessoas assim.

Voltei a me deitar e fui checar minhas redes sociais. Respondi a alguns sites de fofocas que me perguntavam como eu me sentia em relação a notícia e publiquei uma foto no Instagram ''comemorando'' o novo posto. Fui até o twitter e vi meu pai na tl. Nunca ia me acostumar com o fato de ter um pai digamos que ''ativo'' com o mundo intelectual. Era estranho, mas eu entendia que ele tinha que estar sempre ligado.

Afinal ele era empresário de um dos mais importantes lutadores de Boxe, Cold Blood. Era um nome ridículo, mas papai disse que foi o cara mesmo que escolheu, tinha algo haver com sua história e ele não deixou com que ninguém mudasse.Eu nunca me importei em saber seu real nome, e papai nunca chegou a falar, ele sempre o chama de 'champ' ou 'meu lutador'.

Nunca tive a oportunidade de conhece-lo pessoalmente, mas Scooter falava muito dele. Era o filho que mamãe não deu a ele e eu não sentia ciumes disso. Yael me fazia de sua boneca barbie e Scooter fazia o mesmo com seu lutador, eles se importavam conosco, mas éramos apenas peças em seus jogos.

''Grande luta hoje, continue assim champ :) @JcoldBieber''

'JcoldBieber' ok quando eu acho que esse cara não pode ser mais estranho, ele me surpreende. Agora pelo menos, já sei seu sobrenome e pelo user seu primeiro nome deve começar com J. Jake? Jack? Jason?

Ok há uma porção de nomes com J por aí, não tem como adivinhar.

Dei rt no twitte de papai e bloqueei o celular novamente, era sábado a noite e eu estava exausta. O dia na agência hoje foi um dos mais cansativos, as garotas até me chamaram para uma festa de comemoração de não sei o que, mas eu só pensava em dormir e por isso neguei a todos os pedidos.

Fechei os olhos cansada e acabei dormindo em cima de alguns livros.



Cold Blood - Justin Bieber's p.o.v -

Virei a garrafa de Jack Daniels mais uma vez e senti minha garganta arranhar. Eu não devia começar pelo uísque, mas essa noite eu estava pouco me fudendo para tudo.

Eu havia ganhado porra! Derrubei mais um essa noite e logo estaria no topo, era a liga nacional e só tinha caras feras naquela porra. Não estava sendo fácil, mas eu estou sendo um dos únicos a se manter firme rumo ao cinturão.

Ryan: Hey dude adivinha o que temos pra hoje? -Ryan disse se aproximando e eu sorri malicioso
Justin: Carne boa dude? -Perguntei virando outra vez a garrafa
Ryan: Boa e nova -Ele riu- As angels estão aqui cara! -Ele gritou animado e eu arregalei os olhos
Justin: Angel's da Victoria Secret's? -Falei com os olhos brilhando- Caralho Ryan!
Ryan: Sim cara, isso mesmo -Ele disse satisfeito- E estão lá embaixo esperando sua autorização para subir-Ele disse calmo e eu bati em sua cabeça
Justin: O que ta esperando para mada-las entrar mané? -Falei rindo e ele me acompanhou- Hoje eu vou comer bem -Falei sozinho e dancei em meio das poucas pessoas que rondavam a área vip

Selena me mataria se soubesse que estou aqui e o que vou fazer.

Mas ela sabia o risco que corria toda vez que eu era campeão, sabia que eu saia e comia todas até não aguentar mais. Ela sabia que era corna mas só pedia para que o mundo não soubesse disso.

Afinal, todos tinham que acreditar que ainda éramos aquele casal perfeito de dois anos atrás, quando eu estava no início da carreira e ela no auge. Sel era cantora e todos garantiam que éramos perfeitos um para o outro.

Eu também achava isso no começo.

Mas com o tempo vamos descobrindo a verdadeira personalidade das pessoas por trás de todas essas barreiras que elas criam para se proteger do mundo. Eu mesmo me escondia por trás delas, mas Selena conseguia ser uma pessoa totalmente diferente longe das câmeras e flashes.

Eu a amava, mas amava ainda mais a fama que ela me trazia. Era só forjarmos uma briga idiota e puf, os flashes já estavam em nós novamente.

Pode ser doentio, meio louco. Eu não dou a mínima, vim de uma família pobre e sei o que é passar por dificuldades, agora eu tinha o que sempre quis.

 A fama.
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Olha quem voltouuu!! Isso mesmo euuu!! Uhuul, ai olha só queria me desculpar pela demora, eu sei que deveria postar o ultimo capitulo de stay mas to completamente sem ideia p fim da fic, eu tinha imaginado uma coisa e age já to em outra... Me desculpem, mas eu não quero decepcionar vocês com um final bosta...
 É como eu nunca me aguento, vim postar um cap da nova fic aq, já tenho cerca de 10 cap prontinhos!!! 

Não deixem de comentar!!!!


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Free - I think i love u

Megan's p.o.v-

Meus olhos eram azuis de natureza, mas podia jurar que eles estavam vermelhos agora. Aliás, não me surpreenderia se estivesse toda vermelha, eu estava me remoendo de raiva no momento.

Britney estava na porta da minha casa com um sorriso enorme no rosto. Um sorriso de alegria, como se ainda estivéssemos no convento prestes a pular o muro pra mais uma festa.

Brig: Megann!!!-Ela disse alegre e eu levantei uma das sobrancelhas 

Ela não era mais minha melhor amiga. Na verdade, parecia até mesmo outra pessoa. Seus cabelos loiros agora tinham mechas castanhas, e seu visual que antes era composto de jeans agora estava banhado de rosa e branco. Lembro que ela se recusava a usar maquiagem enquanto eu manchava de preto meus olhos azuis, hoje ela tinha mais maquiagem na cara do que eu vou usar minha vida toda.

Revirei os olhos e fechei a porta rapidamente. Não sou obrigada a isso, não mesmo.

Seu grito histérico me fez rir de leve enquanto ia em direção às escadas.

Ethan: Volte ali agora e abra aquela porcaria de porta garota -Ouvi Papai dizer repentinamente enquanto saía da cozinha
Megan: O que você disse?-Falei encarando ele com deboche 
Ethan: Eu mandei você abrir aquela porta-Ele repetiu autoritário e eu ri 
Megan: Ok, e porque acha que eu vou te obedecer? -Respondi peitando com ele
Ethan: Porque eu sou seu pai, e está na hora de você me respeitar Megan! -Ele elevou a voz e eu gargalhei
Megan: Eu estou pouco me fudendo pra você pai -Disse áspera e vi ele levantar a mão direita pra me bater-Voce não vai fazer isso -Falei e dei um passo para trás 
Ethan: O QUE TE GARANTE QUE NÃO? -Ele berrou com seu rosto todo vermelho- Você me tira toda a paciência Megan -Ele disse mais baixo ainda com a mão estendida 
Megan: Eu não ligo, você não esteve lá pra me educar então não tem o mínimo de direito de levantar a mão pra mim -Falei e coloquei o dedo em seu peito- Se acha que deve me corrigir vá buscar sua conta com a vida, porque ao contrário de você, ela não deixou de me educar -Falei com raiva e senti as lágrimas se formarem no canto dos meus olhos 

Ao contrário do que eu esperava, Ethan não me bateu, nem gritou, nem xingou. Ele só riu. Mas não um riso de deboche, como eu sempre dava quando não concordava com ele. Ele riu como se achasse lindo toda a merda que eu havia lhe gritado agora. Bufei de raiva e lhe dei as costas pronta para subir para o meu quarto.

Ethan: Você é igualzinha a sua mãe -Ele falou risonho e eu travei minha perna no ar- Ela também era assim sabia?-Ele continuou, sem me dar tempo para ao menos processar alguma coisa -Durona, sem medo de nada, corajosa -Ele disse e eu engoli seco, era a primeira vez que ele falava algo sobre minha mãe -Lógico que ela não fazia essas loucuras que você faz, afinal, no nosso tempo não tinha essa coisa de sair da linha -Ele riu e eu estava surpresa demais para rebater- Mas sempre que podia, ela fazia e então puf -Ele fez um barulho com a boca e eu senti um calafrio -Eu a perdi -Ele disse e pareceu segurar o choro- Perder ela foi a pior coisa que já me aconteceu, eu iria me matar Megan -Ele disse e riu com frieza- Mas então encontrei Deena. -Ele completou e mesmo de costas eu pude ver como seu rosto estava iluminado -Ela não é a melhor pessoa do mundo, mas foi muito boa pra mim. Eu não tinha forças para cuidar de um bebê sozinho-Papai disse amargurado e eu senti um gosto ruim na boca

Achei que ele havia acabado com a história e soltei o ar que prendia. Em meus lábios havia sangue, consequência da mordida que eu dei ouvindo as palavras de Ethan. 

Ethan: Eu não tinha ninguém além da sua mãe e você Megan, eu deixei toda minha família para trás. -Ele disse sem a voz chorosa e eu me virei pra ele- Você também não tem ninguém além de mim, seus amigos e Deena -Ele falou se levantando - Peter é a melhor coisa que já te aconteceu, e tudo que você faz é brigar e afastá-lo de você mesma- Ele falou convicto de suas palavras e eu o encarei confusa -Não brigue com ele por querer o seu bem, você vai se sentir muito pior quando ele se cansar de insistir -Ele finalizou e quando eu achei que tinha acabado, sua boça se abriu- E fique longe daquele loiro aguado -Ele disse por último me fazendo rir

Ele estava errado. Justin foi a melhor coisa que já me aconteceu, era ele que eu deveria tentar manter perto.

Respirei fundo e subi para o quarto calada. Eu me sentia culpada agora. Sentia as palavras sobre minha mãe, e os conselhos a respeito de Peter pesar em mim. 

Sempre que está tudo correndo dentro dos eixos, eu dou um jeito de bagunçar. Eu tinha Justin aqui comigo e estava mandando-o embora enquanto tudo que ele fez foi atender meus gritos de socorro.

Peguei meu celular e disquei seu número rapidamente sem pensar muito no que queria lhe dizer. Ele atendeu rapidamente e já entendia porque, tinha medo de que eu tivesse feito outra loucura.

Esperei um tempo até conseguir dizer algo e então ele disse também 

Justin: Esta tudo bem? -Ele sussurrou com uma voz sonolenta 
Megan: Eu acho que me pareço com minha mãe -Desviei sua pergunta e ouvi ele suspirar
Justin: Peter me contou o que aconteceu hoje -Ele ignorou minhas palavras e foi minha vez de suspirar
Megan: Ela era corajosa -Falei ignorando totalmente o que ele disse -Me acha corajosa? -Perguntei num tom leve
Justin: Te acho destemida -Ele falou baixo sem me ignorar dessa vez
Megan: Eu não me lembro de como ela era -Falei jogando uma bolinha de tênis na parede e a pegando de volta- Não lembro do jeito dela, ou de como se vestia. Sei que ela tinha olhos castanhos, nada de azul -Falei e foi como se tivesse sido nocauteada por sua imagem 
Justin: Sinto muito -Ele disse como se sentisse muito pela cor dos olhos dela e não pela minha falta de memória 
Megan: Eu queria me lembrar -Joguei a frase no ar e peguei a bolinha 
Justin: Eu queria muitas coisas blue, mas não posso ter tudo -Ele falou como se referisse a mim e eu mordi o lábio inferior 
Megan: Britney apareceu aqui em casa hoje -Falei mudando de assunto e ele suspirou
Justin: Quando? -Perguntou e eu joguei a bolinha 
Megan: Agora -Falei e peguei a bolinha de novo - Me desculpa por brigar com você ontem
Justin: Esta tudo bem -Ele disse e eu neguei com a cabeça mesmo sabendo que ele não veria 
Megan: Não está -Falei e ele riu baixinho 
Justin: Peter piorou um pouco as coisas -Ele falou e eu deitei no chão 
Megan: Ele só disse o que sempre diz -Falei olhando minhas unhas- Mas acho que desta vez ele tenha um pouco de razão 
Justin: Só desta vez? -Ele perguntou e eu pude ver um sorriso irônico em seu rosto 
Megan: Só não sei receber tanta atenção assim -Me expliquei- Fui criada sem isso, não sei me acostumar agora -Brinquei e ele permaneceu em silêncio- Mas não consigo não brigar quando vocês tentam me controlar 
Justin: Nós so brigamos -Ele concluiu e eu mordi o lábio inferior de novo 
Megan: Faz parte -Falei calma 
Justin: Não temos um relacionamento 
Megan: Não temos um relacionamento -Repeti vendo o peso que aquelas palavras tinham 

Nós brigávamos atoa porque nem satisfação devíamos um pro outro. 

Justin: Hey blue -Ele disse depois de alguns segundos de silêncio 
Megan: Eu me envolvi com um cara -Falei vendo flashes de algumas horas atrás em minha mente
Justin: Pare de complicar as coisas quando tudo está dando certo -Ele grunhiu bravo 
Megan: Não transei com ele -Continuei sem dar a mínima para o que ele disse- Nós nos beijamos -Sussurrei e a respiração dele falhou
Justin: Era no carro dele que estava naquele dia, não era? -Ele concluiu e eu concordei com a cabeça 
Megan: Mas eu o odeio -Falei e ele riu
Justin: Você também disse que me odiava -Ele respondeu irônico e eu mordi o interior da bochecha 
Megan: Você é diferente -Falei e ele murmurou um simples "uhum" -Eu acho que amo você Justin.

O telefone falhou e eu engoli seco.

Justin: Blue? -Ele chamou e eu respirei fundo para ele saber que eu ainda estava aqui- Namora comigo?

Desta vez foi minha garganta que falhou, eu estava com sede e meu estômago se revirava enquanto eu ainda permanecia deitada 


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VOLTEIIIIIIII, sos e ai? Acham que a Megan vai aceitar? Hahahah Ta super pequeno mas é o que to tendo pra agora ... Essa fic ainda vai ter MUITAAAA coisa p surpreender vocês!!!

NÃO DEIXEM DE COMENTAR!!!! Xoxo 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Stay - Where is the mama?

Emma's p.o.v -

Eu não sentia meu corpo. Sabia que estava viva porque conseguia respirar e sentia leves dores na cabeça, mas era como se todo o resto estive sob uma anestesia.

Molhei os lábios e forcei meus olhos a se abrirem, estava deitada numa beliche velha e com panos sobre a testa.

Uma surpresa já que eu esperava que eles me jogassem naquele rio onde fui nos primeiros dias. Parece que queriam me machucar um pouco mais.

Não estava respirando direito e a posição que estava não facilitava muito. Tentei me mexer e soltei um grito de dor ao me sentar.

Fechei os olhos sentindo todo meu corpo tremer , minhas pernas e braços ardiam como se tivessem jogado carvão neles e minha barriga doía como se tivessem dado um tiro nela.

Olhei ao redor ignorando minhas dores e notei estar sozinha, o relógio na parede marcava dez horas. Com certeza todas devem estar trabalhando nesse horário.

Não esperava que ficasse apagada por tanto tempo.

Fechei os olhos assim que ouvi passos se aproximando da cabana. Eu ainda não estou bem o suficiente para me defender. Pela voz, identifiquei ser Charlie  e Jared ali. Meu corpo se arrepiou instintivamente e eu tentei me manter quieta

Charlie: Não era pra ela já ter acordado Jared? -Charlie rosnou bravo -Se você tiver matado minha mulher eu acabo com você seu desgramado -Ele disse com raiva e Jared riu
Jared: A "sua mulher" já vai acordar Char, ela é como o Bieber: vaso ruim que não quebra -Ele disse com sarcasmo na voz e Charlie permaneceu em silêncio 

Eles estavam perto da cama, mas não sabia o quanto, só pude perceber que estavam perto demais quando a mão enrugada de Charlie passou pela minha canela alisando de leve.

Charlie: Espero que ela acorde logo -Ele disse doce, até parecendo ser gentil
Jared: Não sei porque quer que essa vadia se recupere logo, essa ai mais parece cadela louca no cio -Ele disse com desprezo- Sempre pronta para dar pro Bieber -Ele continuou- Algumas semanas pra trás vi os dois fodendo no refeitório, não imagino nem como conseguiram -Ele riu

Filho da puta. Isso é o que Jared era. Ele se mostrava do nosso lado, quando na verdade banca o bonzinho pros dois. O que tombar primeiro ele cai fora. 

Esse dia do refeitório, ele mesmo nos ajudou a expulsar todos os que estavam trabalhando naquele turno. Não esperava que ele tivesse ficado e assistido tudo de camarote.

Charlie: Chega Jared! Não preciso saber disso! -Ele respondeu se afastando de mim -O que importa é que isso não vem mais a acontecer -Ele disse num tom convencido e eu me segurei para não rir 

Eu continuaria fodendo com Bieber até no inferno!

Ouvi os dois rirem e em seguida passos denunciavam o afastamento do dois. Suspirei aliviada e abri os olhos rapidamente. Essa conversa dos dois me pareceu estranha pra caramba, Charlie me chamou de mulher dele! Isso era demais pra mim.

Respirei fundo e movi minhas pernas para fora da cama gemendo baixo pela dor. Já enfrentei coisas maiores vamos lá!

Eu dei a luz a três gêmeas enquanto tinha uma bala no braço, matei meu próprio pai, fui uma escrava sexual de Jack, levei surras de John e Bieber que quase me levaram a morte, já fui sequestrada, torturada, abusada, perseguida pela polícia e deixada num túnel por um filho da puta chamado JUSTIN. 

Não é hoje que eu visito o inferno.

Forcei meu corpo para frente e me apoiei na beliche ao lado para me manter de pé, quase fui ao chão duas vezes ao tentar andar mas finalmente consegui sair do lugar. 

Eu precisava achar Justin é saber como andam os planos. Ele pretendia nos tirar desse lugar dentro de três dias, não sei se ele ainda mantém a mesma ideia.

Ninguém poderia me ver, o que era uma tarefa bastante difícil já que eu mal andava direito e estava com a cara completamente deformada pelos machucados. 


[...]

"Eu tenho que sair daqui"

"Não pode simplesmente me deixar aqui Bieber!"

"Parece que alguém foi esquecida pelo maridinho querido"

"Vá pro inferno!"

"Onde está a mamãe?!" 

; Sentia cada bala atravessar meu corpo com a rapidez que as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Dizem que quando a morte bate na nossa porta, vemos toda nossa vida diante dos nossos olhos. Comigo não foi assim.
Eu não vi nada além de seu rosto.
Cinco, oito, dez tiros eram disparados contra mim. Tentava me manter de pé enquanto ele ainda não pulava daquele penhasco e o analisava como se fosse a coisa mais bonita do mundo. E ele era. 
Enquanto ele gritava meu nome e tentava me puxar pra perto, eu sentia todo nosso amor sendo jogado sobre minhas costas. Eu estava levando o fardo por ele, mesmo que o plano foi que acontecesse o contrário;
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Lol, aí está mais um capítulo!!! Gente eu realmente não entendo vocês, uma hora Free e a fic favorita que tem o maior número de comentários e então do nada troca e Stay fica sendo a favorita de vcs 😂 realmente não entendo!

Bommmmmm, é triste mas Stay ta na reta final, acho que esse foi o penúltimo cap (ou o antepenúltimo) e não haverá terceira temporada 😔 masss vocês podem se animar que eu já tenho fic nova pra vir ai!!! Assim que Stay acabar eu começo a postar a próxima fic, e ela vai ser movida a comentários então já sabem né? Não deixem de comentar nunquinha!

E sobre a nova fic, eu queria a opinião de vocês... Já comecei a escrever duas fics com gêneros totalmente diferente, em uma o Justin é um lutador de boxer famoso e tem toda aquela coisa de lidar com a fama e tal e a outra é gângster, mas o Justin é um policial. Mas como eu sou muitoooo enrolada, acabei vendo um filme hoje ("a menina da capa vermelha") e pensei em fazer uma fic baseada na história....  E tem também a ideia de fazer uma fic onde a garota do Justin não é esse esteriótipo de toda história, ia ser uma garota negra do broklyn e tal. 


EU SEI SÃO MUITAS IDEIAS, mas preciso da opinião de vocês!!!! Comentem por favor xoxo





terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Free- I don't care more

Drew's p.o.v~

Apertei a carne de Jennifer em meus dedos e a ouvi suspirar durante o beijo. A vadia estava com saudades, mas meu pau era o único que retribuía o sentimento, afinal apertada ou relaxada boceta é boceta, certo?

Jennifer: Drew -Ela gemeu e eu a puxei para mais perto, descendo os beijos pelo seu pescoço
Drew: Shii -Falei colocando minha mão sobre sua boca -Quietinha vadia, não quero que ninguém nos pegue fodendo por aqui -Falei com a voz rouca e ela me puxou querendo mais contato

Ainda estavamos de roupa mais eu podia sentir perfeitamente como ela estava molhada com apenas alguns beijos. Enfiei minha mão dentro de sua calça no momento em que mordisquei seu pescoço de leve. Fazia tempo que não fodia com Jennifer e sabia que ela estava mais sensível que o normal em relação aos meus toques e gostava disso.

Já descia os beijos para seus seios quando ouvi um barulho forte vindo da porta. Virei a cabeça bruscamente me soltando de Jennifer e arregalei os olhos ao ver a senhora Blake parada na porta de madeira da sala onde estávamos. Antes que eu abrisse a boca para explicar ela gritou apontando para fora da sala
Sra. Blake: OS DOIS PARA A DIRETORIA AGORA! -Ela gritou e Jeniffer bufou e desceu da mesa passando a minha frente 

Resmunguei um palavrão e segui a loira pelos corredores vazios de nossa escola. As aulas já tinham acabado e poucas pessoas continuavam na escola, não sei como essa vadia da sra. Blake nos encontrou. Meus punhos estavam fechados de raiva e eu mantinha meu maxilar travado, minha foda do dia porra.

Passamos pelo Campus indo até o prédio do diretor e como o esperado, não tinha nenhum aluno ali. Exceto por uma garota ruiva que brigava com alguém. Vi o loirinho avançar contra a garota e me aproximei interessado, saindo da sombra de Jeniffer. Pude ouvir melhor a discussão por ter chegado mais perto e reconheci a garota. Só podia ser.

Megan: Caralho Peter quantas vezes vou ter que repetir pra vocês dois que vocês não são meus pais?! -Ela falou alto enquanto o tal Peter a encarava incrédulo
Peter: Quer saber Meg? Vá se foder! Eu e Justin estamos querendo apenas ajudar, se quer se afundar até chegar no fundo do poço, afunde! EU NÃO ME IMPORTO MAIS -Ele gritou e ela se encolheu levemente
Megan: Eu não ligo, já tenho um pai na minha vida. Você e Justin são completamente dispensáveis -Ela disse fria e ele riu
Peter: Quero ver você dizer isso quando estiver na porra de uma cama de hospital -Ele riu novamente e eu vi Megan segurar o choro- Afinal, lá é onde você sempre acaba no final certo? -Ele ergueu uma das sobrancelhas e Megan deixou uma lágrima cair no instante que deu um tapa no cara 

Parei de caminhar até eles, meio incrédulo do que ela tinha feito. Ao contrário do que eu faria, o loirinho riu e se afastou mostrando um dedo do meio para Megan. Voltei meus olhos para ela e pude ver sua cara de raiva e tristeza olhando o garoto andar pra longe.

Voltei a me aproximar e ela nem se quer notou.

Drew: Brigou com o namoradinho ruivinha? -Sussurrei em seu ouvido e ela bufou secando as lágrimas que caíram
Megan: O que você quer garoto? -Ela disse virando-se para mim - Eu já tive problemas de mais por hoje -Ela disse e começou a caminhar se afastando de mim, puxei a jaqueta preta que ela usava e colei nossos corpos segurando em sua cintura 
Drew: Me deixe resolver seus problemas então uh? -Falei passando minha boça por sua bochecha
Megan: Não estou afim de você Drew, cai fora -Ela disse me empurrando e eu a segurei mais forte
Drew: So iria te chamar para andar de moto gata, também não estou nem um pouco afim de você -Menti apertando sua cintura e ela riu
Megan: Ok, foda-se o que você quer comigo, eu não quero sua companhia. Vaza logo! -Ela exigiu brava e eu mordi seu lábio inferior rapidamente 
Drew: Vamos, uma voltinha não mata -Disse a encarando com malícia enquanto ela se mantinha seria -Te levo em casa depois.-Garanti e ela pareceu pensar
Megan: Ok, eu vou com você -Ela disse séria e eu sorri- Mas você vai me levar direto pra casa filho da puta -Ela falou raivosa pondo o dedo sobre meu peito e eu dei um sorriso amarelo e ela respirou fundo- Vamos logo 

Me soltei dela e girei meu corpo indo em direção a onde estava com Jeniffer, o estacionamento era atrás daquele prédio.

Parei em frente à minha Ducati preta e vi Megan sorrir 

Megan: Desde quando você tem uma Ducati? -Ela perguntou dando ênfase no você e eu sorri 
Drew: Meu pai me deu de presente -Falei calmo e ela revirou os olhos -Algum problema? -Fingi estar bravo e ela me olhou cínica 
Megan: Tirando o fato de que você é mesmo um filhinho de papai, não, nenhum -Ela respondeu sorrindo falsa 
Drew: Cala a boca e sobe ai -Disse perdendo a paciência e ela subiu na moto calada. 

Não pretendia voltar com ninguém pra casa hoje e então só tinha um capacete, pensei em oferecer a Megan mas desisti depois de perceber que ela recusaria.

Que se dane.

Liguei o motor e sai fazendo barulho do estacionamento, assim que peguei a primeira avenida grande senti as mãos de Megan se soltarem da minha cintura. Olhei rapidamente para traz e vi ela sorrir em minha direção enquanto se levantava um pouco para sentir o vento. Balancei a cabeça em negação e acelerei, sentindo suas mãos apertando meus ombros.

Ao contrário do que Megan queria, dirigi até um cassino que ficava perto da faculdade. Acho que ela estava tão empolgada com o vento que ao menos percebeu que eu traçava um caminho diferente. Só quando eu estacionei a moto ela pareceu acordar pra realidade

Megan: Caralho Drew, eu mandei você me levar pra casa! -Ela resmungou assim que eu desci da moto 
Drew: Cala a boca  -Falei caminhando para dentro do cassino e logo pude ouvir ela resmungar algo e vir atrás de mim - Boa garota -Zombei e ela me chutou tentando me causar alguma dor

Acreditava que os olhos de Megan não poderiam brilhar mais do que quando ela viu minha Ducati no estacionamento, mas agora tinha certeza que estava errado.

[...]

Megan's p.o.v

Eu tinha uma garrafa de bebida na mão direita enquanto minha outra mão segurava firme um baseado. Ao invés de estar em casa, eu estava no quarto de Drew, na casa dele e o que era pior: estava no colo dele, mesmo sabendo que não devia.

Depois de passar uma tarde inteira num cassino e ser expulsa por roubar algumas garrafas, eu não me importava mais.

Que se dane!

Drew: Não acredito que encheu a cara por causa daquele merda -Drew disse rindo, um pouco mais sóbrio que eu
Meg: Aquele merda? -Eu ri- Não bebo por causa de garotos Drew -Falei embolado dando uma tragada
Drew: Engraçado, só te vejo fazendo o contrário -Ele debochou e colocou uma mecha ruiva minha atrás da orelha 

Eu não devia beijá-lo agora, não deveria ao menos estar aqui. Tinha um relacionamento com Justin, mesmo que complicado e cheio de brigas, não é justo fazer isso com ele. 

Ele esteve lá por mim quando precisei.

Drew: Posso mudar as coisas se quiser -Ele sussurrou centímetros perto dos meus lábios 
Meg: Justin -Sussurrei e fechei os olhos com força sentindo Drew apertar minha cintura - Drew eu não...
Drew: Cala a merda da boca e esquece esse viadinho -Ele murmurou rouco 

Foi como se toda minha sanidade fosse arrancada do meu corpo, e com isso eu avancei todos os sinais vermelhos que prometi respeitar.

Mesmo que Justin tentasse me colocar na linha, era impossível. Eu não fui feita para seguir o estereótipo da sociedade.

Os dedos que antes apertavam minha cintura desceram até minha bunda dando um aperto forte. Nos beijávamos de olhos abertos, sem nunca quebrar o contato visual.

O beijo de Drew não parecia o mesmo de quando eu o confundi com Justin. Tinha algo diferente nesta noite, tinha algo diferente em nós.

Nestes instantes, eu o desejava mais do que minha própria vida. E mesmo com medo do que isso poderia significar, eu não conseguia parar.

Sinto seus beijos descerem por meu pescoço e suspiro levemente tentando regularizar minha respiração. Rebolo firme em seu colo querendo mais contato e ele gruhiu em meu pescoço.

Minhas unhas que antes apertavam sua nuca, desceram por seus ombros até pararem em seu abdômen definido. Como eu queria que fosse minha boca aqui.

Molhava os lábios constantemente, apertando cada vez mais a carne de Drew. Estávamos rápidos, sem paciência para preliminares ou coisas do gênero.

Estava chapada mas sóbria o suficiente para me lembrar de tudo amanhã. Talvez eu me arrependa talvez não.

Por mais que a loucura seja grande o desejo é sempre maior, e ele faz com que queiramos repetir a dose.


Drew era minha dose proibida.


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Aqui estou euuuuuu!!! Nem demorei tanto né?
Só TA dando pra escrever pelo celular agora gente, então desculpem pelos erros. To adorando o rumo que essa história ta levando 😏😏 vocês não perdem por esperar hahaha

NÃO DEIXEM DE COMENTAR!!!!


Xoxi